segunda-feira, 13 de janeiro de 2014


Quando não mudam é hora da gente mudar

Eu sempre acreditei que as pessoas podem mudar, sim, algumas mudam seja para melhor ou para pior. Sempre acreditei que somos passíveis de mutação de gênio, moral, crenças. A vida nos dá uns baques que frente aos desafios, mudanças de ritmo no mundo e de sentimentos nos outros nos fazem mudar, não tem jeito. Mas também existem aquelas pessoas cegas, que mesmo vendo que estão erradas permanecem estanques, não adianta falar, não adianta gritar não adianta tentar abrir os olhos, elas não mudam e pior fazem questão de continuar mantendo o foco no lugar errado. A gente cansa de dar murro em ponta de faca de bater na mesma tecla e acaba se machucando, entrando madrugada adentro com insônia pensando: “e se as coisas fossem diferentes?”. Algumas jamais serão! 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014



TUDO AGORA, SEMPRE

Cara ansioso, sempre quis tudo para ontem, para hoje, para AGORA, e por causa dessa minha maldita mania/defeito sei que perdi muita coisa nessa vida. Perdi amores, amigos, oportunidades que se bem pensadas poderiam me fazer uma pessoa melhor, não que eu me ache uma pessoa ruim, só quero dizer que na maioria das vezes, se eu tivesse ponderado um pouco mais, acho que a sorte poderia ter sorrido para mim mais e mais vezes  e sim, de uma forma  mais atraente, irresistível quem sabe até

E bem naquelas: nossa vida é feita de escolhas, de erros, tombos, tropeçadas aqui e ali, achados, bênçãos e maldições.


Vamos em frente, dessa vez com mais razão e menos emoção.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Afinal, o que eu sou!

Sou uma soma diminuída das minhas escolhas;
Sou uma sombra iluminada por minhas aventuras e desventuras;
Sou um acorde que pode ser maior por meus grandes atos ou uma pestana mal feita por minhas falhas;
Sou um desenho bem acabado por meus dias louváveis, mas também sou um rabisco feito em cima da hora. Um daqueles em que passamos muitas vezes a borracha e perde a graça;
Sou a leveza de uma manhã ensolarada de sábado no centro da minha cidade mas também sou vento norte que literalmente desnorteia a paciência de alguns;
Sou tudo isso e mais um pouco.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012



                                                                       
                                                  

A misteriosa e mágica quebra de um tabu

O quanto um fã de Oasis deve ter sofrido. Digo isto, pois sempre fui um desses indivíduos que sempre andavam por Santa Maria sob a pena de não poder levantar a mão em público, sinalizando e mostrando que gostam de Rock and Roll quando tocava sua banda preferida: Oasis. E vale salientar: raramente tocava. Nós “mad fer it’s” em minoria sempre éramos fuzilados com olhares e palavras que diziam “como tu gosta daqueles arrogantes?”.

Cara, nunca procurei miss simpatia no Rock, apenas admirava aqueles ingleses que não estavam nem aí para o que falavam, tocavam umas guitarras rasgadas com a voz mais rasgada ainda, e não precisavam vestir-se esquisitamente. Eu escutava e via aqueles clipes na MTV e sabia que iria num show dos caras. E fui. Junto com meu irmão e um certo guitarrista de Santa Maria que também, por acaso, faziam partes daqueles indivíduos marginalizados roqueiramente. No dia 12 de maio de 2009 em altíssimo êxtase descobri que não éramos poucos, éramos muitos e enlouquecidos por aquela simpaticamente prepotente banda.

Mas fã de Oasis sofre. Acaba a tour, acaba a banda. Quem saiu daquele show pensando em ir em outro o que faz? Escutar os discos e só. Mas o certo guitarrista encontrou outros “puta” músicos – que acreditem – também eram fanáticos por Oasis e, como numa misteriosa mágica formaram uma banda tributo capaz de tirar da penumbra os muitos “mad fer it’s” que existiam na noite Santa-mariense.

A apreensão por um show cover que me fizesse delirar era grande, e, a pressão sobre o guitarrista para que eles fizessem algo que se aproximasse daquilo que tínhamos vivido era maior ainda. O guitarrista é o meu amigo Diego De Grandi que juntou nada menos que Marcus Molina (roqueiro veterano e responsa de Santa), Batavo (sem palavras para os solos de guitarra, claramente, provindos do blues) e uma turma que se não estiveram na fria Manchester, até torcem pro City (Papalia e Lord Tambor). E me arrepio e lembro daquele primeiro riff de guitarra que escutei naquela noite.

Lembro que meu irmão e eu nos olhamos com uns sorrisões e assim como no show do Gigantinho nos abraçamos numa felicidade, realmente, indescritível. Meu amigo, do começo ao fim sentia a melhor vibração que as canções do Oasis podem causar. Via pessoas, que certamente eram aquelas antigas que procuravam miss simpatia ou bonecas barbies tocando rock nos lançarem aqueles velhos olhares, mas foram poucos e foram sumindo à medida que o coro de “Stand by me”, “Wonderwall” e, juro, vi muitos shows naquele lugar, mas igual a “Don’t look back anger” não tinha visto o público cantar em tamanha sintonia.

O show terminou ... Ou melhor o show continua há um ano e todo vez que estou numa apresentação desta banda tributo de Oasis confirmo que o nome Magical Mistery, certamente, tem muito a dizer, pois como numa misteriosa mágica todo vez que essa rapaziada esta no palco há algo que faz eu esquecer de todos os meus maus sentimentos e, é claro não vejo mais olhares de desaprovação por eu ser um fanático pela banda daqueles ingleses arrogantes. Por isso, neste aniversário de um ano, peço a Magical Mistery que continue com essa mágica de me fazer cantar num show e de me fazer ter orgulho de gostar de Rock and Roll.
Fernando Pahim 06/06/2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tudo parece distante e um pouco vago. A vista daquele lugar era linda e sinceramente eu não soube aproveitar. Fui mau educado com Deus e julguei todos assim como eles me julgaram. Mas prometo que assim que eu chegar lá novamente vou abaixar a cabeça e pedir perdão pelos meus atos, pela minha insegurança e jurar o que sempre jurei, mais e mais e mais de uma vez e quantas mais forem necessárias eu te digo que falarei.

Ainda não encontrei meu lugar ao sol mas quero voltar lá para ver a vista que me deixa um pouco tonto e me faz, pelo menos, parecer que estou em casa.

sábado, 15 de outubro de 2011

Sequência!

Não quero ser profundo por que afinal sou mais raso que um prato de sopa, mas chega uma fase na vida que os outros não precisam mais te dizer quem você é o que você tem. Hoje eu tenho amigos que são importantes, tenho um trabalho que me faz ser digno e respeitado, uma turma com quem eu faço rock n' roll do bom e que me entende apesar de todos os meus infinitos defeitos (e isso tenho terceza, são infinitos os meus defeitos). Hoje eu chego em casa ligo o som alto e ninguém me incomoda, acordo a hora que quero para almoçar no sábado e no domingo, tenho uma Mãe que não é Mãe e sim um anjo que me consola e se preocupa comigo. Tenho um sobrinho lindo que gosta de música aos 5 anos. Tenho a minha literatura e um bocado de coisa mais, que, sendo pouco ou não (sendo sincero acho que tudo isso é muito) acho que lutei para conquistar. Sou do bem como muitos dizem enquanto outros pensam o contrário, mas também DANE-SE, já foi o tempo em que dei bola para o que os outros pensam de mim. Seguimos página a página, refrão após verso, solo após harmonia! cheers!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Caindo e Aprendendo

Aprendi que cair nunca fez mal a ninguém. Começar de novo também não. Quero ver com outros olhos os dias que estão por vir, quero sentir o gosto agridoce dos meus dedos tocando a guitarra e o mouse nervoso em busca da arte perfeita. Quero, ao acordar depois de uma noite fria, correr até o banheiro, lavar a alma com um banho quente e na sequência sentir aquele cheiro de café recém feito. Quero chegar no trabalho e ver a alegria dos meus colegas, trocar idéias com o meu amigo Punch e cada vez mais aprender e aprender e aprender. Quero deixar que falem o que quiserem de mim, afinal, quem me conhece me conhece. Quero chegar na quarta-feira e embriagar meus ouvidos escutando meus parceiros de Oasis (dale Magical Mystery). Eu tenho mais o que pensar do que pensar no que sei que não devo.